Pesquisa da USP indica que poluição aumenta taxa de aborto

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Experimentos com camundongos expostos dia e noite à fuligem dos ônibus e carros na esquina da Rua Teodoro Sampaio com a Avenida Dr. Arnaldo, zona oeste de São Paulo, mostraram que os animais expostos à poluição apresentam menor fertilidade, maior taxa de abortos, baixo peso no nascimento e redução do volume pulmonar. O teste, coordenado pela pesquisadora Marisa Dolhnikoff, foi realizado nos jardins da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

No estudo, apresentado no seminário Poluição Atmosférica e seus Efeitos sobre a Saúde, os pesquisadores observaram a prole desses animais expostos à poluição. Além da alteração no número de nascidos vivos, foram analisados o peso ao nascer e reabsorção fetal. Os animais expostos ao ar poluído foram comparados com outros que inalaram ar filtrado, com menor quantidade de poluentes. Após constatar que a poluição afeta a fertilidade nas fêmeas de camundongo, os pesquisadores querem entender agora como essas alterações ocorrem.

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